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DANÇA

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Sábado 2

Sábado 2


dia 12 de Fevereiro pelas 22h00/ ano 2011

Cine Teatro de Estarreja


Companhia Paulo Ribeiro

Coreografia: Paulo Ribeiro
Intérpretes: Eliana Campos, Leonor Keil, Rita Omar, Gonçalo Lobato, Peter Michael Dietz, Romulus Neagu
Música: Nuno Rebelo

Figurinos: Maria Gonzaga
Luzes: Rui Marcelino
Co-Produção: Fundação Das Descobertas / CCB
Apoio: Secretaria De Estado Da Cultura / I.P.B.D. | The British Council | Cca – Audiovisuais | E.T.I.C. | Maria Gonzaga | Teatro Cinearte

O trabalho de autor não se esgota no impacto maior ou menor que as criações possam ter no momento em que são criadas. A dança é das artes que mais sofre o efémero. Este princípio precisa ser contrariado, não só porque muitas obras precisam de tempo para serem realmente apreendidas, como também é essencial poder rever o que está para trás para situar melhor o presente. Depois, não tenho dúvidas que a linguagem que identifica um autor só faz sentido quando há longevidade. Talvez seja este o factor maior para o reconhecimento e independência face à voracidade das modas, tendências e mercados.

A Companhia Paulo Ribeiro celebrou em 2010 o 15.º Aniversário. Sábado 2 foi a sua primeira e muito emblemática obra. Faz sentido recuperá-la e partilhá-la com todos os que apreciam a dança e a sua muito particular capacidade de ser intemporal. Para quem não conhece, será certamente uma feliz descoberta, para quem já viu será um momento festivo como aqueles em que revemos um ente querido que regressa após uma longa ausência. «Este trabalho vive da repressão da energia sexual, e da sua confrontação com a fantasia romântica e religiosa que só encontra “redenção” numa espécie de sacrifício de automutilação.

É um trabalho que tem uma carga erótica muito semelhante ao que se vivia, ou pelo menos eu vivi, no nosso passado de católicos, cheios de Nossa Senhora de Fátima e de Infernos meio orgásticos, meio redentores.

Sábado 2 é uma obra essencialmente egoísta; o outro existe para dar relevo às nossas fantasias; compadecemo-nos a pensar que sofremos de amor, mas não passa de imaginação e convenção social. É aí que entra o texto, para dar relevo ao estereótipo das convenções sociais, à banalidade da palavra e até dos sentimentos, quase sempre fugazes e virtuais.

Resumindo, nesta peça tentei explorar o turbilhão vazio do indivíduo virado essencialmente para si próprio, tomando a ligação com o divino como espécie de energia redentora.»
Paulo Ribeiro


IMPRENSA

“Um momento aplaudido de pé a trazer alguma esperança para o futuro da dança moderna nacional.”
Cláudia Galhós, Blitz, 6 de Junho de 1995

“(…) Sábado 2 é um bom começo da Companhia Paulo Ribeiro…”
Maria José Fazenda, Público, 4 de Junho de 1995

“(…) Sábado 2 surpreende, acima de tudo, pelo bom desempenho dos seus intérpretes. (…)”
António Laginha, Correio da Manhã, 4 de Junho de 1995

“Lust is no fun. Neither is love. Passion’s a pain. Hearts keep breaking and religion does to mend them. (…) The people Mr. Ribeiro portrayed twitched compulsively with repressed desires. But thanks to his inventiveness, the 50-minutes production was more lively than gloomy. (…) Sexual unhappiness is far from a novel theme in modern dance. Nevertheless, Mr. Ribeiro’s imagination made this trip to hell and adventure.”
New York Times, Jack Anderson, 13 Abril 1996

“A luxúria não é divertida. Nem o amor. A paixão é dor. Os corações continuam a quebrar e a religião pouco faz para os consertar. (...) As pessoas que Ribeiro retratou torcem-se compulsivamente com desejos reprimidos. Mas graças à sua criatividade, a produção de 50 minutos foi mais viva do que melancólica. (...) A infelicidade sexual está longe de ser um tema novo na dança moderna. Contudo, a imaginação de Ribeiro faz desta viagem ao inferno uma aventura (...)”

“(...) The piece continues dovetailing hyperactive choreography with sensuous maulings which mirror the performers yearnings and emotions. Comedy veins the lust. There’s meaty fight between two of the men, and whilst the end of the piece succumbed to at least one grope too many, the overall performance must rate Ribeiro’s group as one of Portugal’s best contemporary ventures.”
Dance Europe, Emma Manning, Agosto / Setembro 1996 (n° 5)

“(…) O espectáculo continua intercalado coreografia hiperactiva com acções sensuais que espelham os desejos e emoções dos intérpretes. A comédia tende para a luxúria. (...) o espectáculo no seu todo coloca o grupo de Ribeiro como uma das melhores aventuras contemporâneas portuguesas.”


Mais informações:
www.pauloribeiro.com/
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